Friday, November 4, 2011
Reprise: Sobrevoando Nova York
Downtown Heliport
Pier 6 & the East River
New York, NY 10004
Observações importantes :)
Embora eu não esteja conseguindo atualizar o blog com frequência, ele ainda recebe vários visitantes todos os dias. E observo que alguns dos meus posts favoritos estão perdidos, enquanto outros são vistos diariamente. Então, aproveito para reprisar este, uma viagem que vale a pena!
Eu sei, eu disse que ficaria bem longe dos programas turísticos! Mas não resisti. Há muito tempo vinha planejando fazer um voo de helicóptero sobre Manhattan. E a ideia de documentá-lo no blog foi o leve empurrão de que eu precisava.
Mas antes de descrever a viagem, quero comentar que ela é curta e cara pelo tempo que dura. Esses voos partem do Pier 6, no sul de Manhattan, e têm preços variados. Mas a viagem mais simples, a que eu fiz, dura 15 minutos e custa US$ 150 - mais uma taxa de US$ 30, que no caixa pode virar US$ 15 - um funcionário da empresa me ofereceu um desconto na hora, para evitar que eu fosse checar a concorrência.
Disto isto, não dá pra negar: a viagem é linda!! Manhattan fica pequena vista de cima. Um emanharado de formas arquitetônicas, cercado por água. Quem cunhou a expressão selva de pedra para se referir às cidades grandes certamente não viu a ilha do alto. Se tivesse, teria usado palavras mais amenas - bosque, talvez, mas não selva! Menos equivocado estava quem decidiu apelidá-la de Big Apple!
Os pontos altos da minha viagem foram a parte central de Manhattan, onde está o Empire State Building, e a ponte George Washington. O ponto fraco: não chegamos tão perto da Estátua da Liberdade quanto eu gostaria. Qualquer viagem de barco pela ilha oferece uma vista muito mais impressionante da estátua doada aos Estados Unidos pelos franceses.
Se você tem interesse nesta bela e fugaz extravagância, lembre-se que pode fazer as reservas pela internet ou ir direto ao balcão. As empresas que fazem o voo a partir do Pier 6 me pareceram muito semelhantes em preços e atendimento. Então, vão aqui dois links:
http://www.libertyhelicopter.com/ e http://www.heliny.com
Boa viagem!
Sunday, September 11, 2011
11 de setembro
Esta bela animação foi feita pela minha amiga Rita Ivanissevich.
Há dez anos, quando houve os atentados, eu estava na Bolsa de Nova York. Entraria no ar, para dar a notícia. Mas as linhas de comunicação caíram. A câmera remota ficava ao lado de uma janela, bem acima do pregão. De repente, o dia virou noite. Eu sabia que precisava sair dali. Deixei minha bolsa com todos os documentos no chão e sai correndo - aliás, só pude voltar dias depois para pegá-los.
As escadas de incêndio estavam lotadas. Cheguei ao pregão e pedi para os corretores do Credit Suisse para fazer uma ligação para o Brasil e dizer que estava bem. Minutos depois, ninguém mais conseguia ligar para fora dos EUA. As linhas estavam completamente congestionadas.
Estávamos com medo porque sabíamos que a Bolsa de Nova York também poderia ser um alvo. Mas fomos orientados a ficar no pregão porque o ar estava muito carregado na rua e ninguém conseguia respirar - afinal, a Bolsa de Nova York fica a poucas quadras de onde estava o World Trade Center.
No pregão, foram distribuídas laranjas e toalhas molhadas, para amenizar o impacto da poluição causada pela queda das torres. Estávamos todos perplexos, sem saber onde e quando os ataques iriam parar.
Depois de duas ou três horas, se bem me recordo, nos disseram que poderíamos ir `as ruas. Mas em grupos. Caso alguém passasse mal, haveria outros para socorrer.
Quando saímos, o sul de Nova York estava devastado. As ruas estavam cobertas de poeira e havia carros abandonados. Embora fosse um dia lindo, o céu estava coberto pela poeira. Não havia carros ou ônibus circulando ali, muito menos metrô. Andamos bastante e o interessante é que nas calçadas havia pessoas distribuindo garrafas de águas, moradores querendo ajudar as pessoas que estavam vindo da região do World Trade Center.
Depois de muito andar, vi alguns carros e fiz sinal para pegar uma carona. Um professor da Universidade de Nova York parou e me levou até a redação da Bloomberg, que ficava bem distante da área atingida.
Foi tudo tão inesperado e impensável. Só mais tarde eu consegui perceber a relevância daqueles eventos. A vida em Nova York e nos Estados Unidos nunca mais seria a mesma.
Nova York se reconstruiu e continua sendo um lugar fabuloso para se viver e visitar. Mas o sentimento de invencibilidade, de distanciamento das atrocidades cometidas em outras partes do mundo, deixou de existir. Sobrou uma nova e persistente percepção de vulnerabilidade.
Sunday, June 12, 2011
Cenas de Washington Square e a diversidade de Nova York
5 Avenue, Waverly Place, West 4th and MacDougal Streets
(212) 639-9675
nycgovparks.org
O Washington Square, conhecido pelo belo Arco de Washington, é um dos parques mais populares e emblemáticos de Nova York.
Batizado em homenagem a George Washington, fica no coração do West Village, mergulhado no campus da Universidade de Nova York. O Washington Square também se destaca pela enorme fonte central, onde grandes e pequenos indiferentemente esbanjam diversão durante o verão.
Como qualquer outro parque ou espaço público da cidade, o Washington Square recebe visitantes de todos os lugares, de todas as classes sociais, religiões, cores e estilos. É um lugar muito rico por sua diversidade. Mas isso nem discute e nem sequer se comenta no dia-a-dia de Nova York. Afinal, os espaços urbanos aqui são para todos, de verdade. E aí de quem ousar dizer o contrário!
Embora adore o Brasil e tenha um orgulho danado de ser brasileira, tenho que admitir que a gente ainda gasta muito tempo discutindo o que não poderia ser questionado.
Aproveito para dividir trechos de um texto do jornalista Sérgio Damasceno, que me inspiraram a fazer essas imagens, numa bela tarde de primavera.
"Gente diferenciada
De Nova York - São Paulo protagonizou, há umas três semanas, um caso que é bem típico de uma cidade que deveria ser democrática e é pequena, bem pequena, quase que uma província quando se trata de comportamento entre pessoas que pensam que compartilham o mesmo espaço. Pensam porque, quando se dão conta, percebem que se obrigam a esse compartilhamento, o que não vem a ser, portanto, nada democrático. O que é imposto não é espontâneo e, logo, deixa de ser uma reunião civilizada em aglomeração humana e passa a ser um ajuntamento forçado.
O motivo foi funesto: uma associação de bairro, elitista, tornou público o desejo de parte dos moradores desse bairro, considerado elitista (e já por isso não-democrático), de bloquear a construção de uma futura estação de metrô em determinado lugar. Essas pessoas querem mover a estação para alguns metros adiante sob a premissa de que "gente diferenciada" tenderá a ocupar o entorno da estação e, consequentemente, poluirá, com sua diferenciação, a rua, as adjacências e o bairro."
"A gente diferenciada foi um termo cunhado por uma moradora do bairro citado primeiro neste post e remete a pessoas como as faxineiras, os vendedores ambulantes, trabalhadores de quarto e quinto escalão que, eventualmente, achem por bem escolher o metrô como um meio de transporte alternativo entre tanto outro de que dispomos na província. São gentes diferenciadas justamente que trabalham para as pessoas não-diferenciadas daquele mesmíssimo bairro."
"Estou em Nova York desde segunda-feira e o que mais eu vi, até o momento, foi a verdadeira gente diferenciada. Gente de todos os lugares, culturas, cores. De todas as vestimentas. De chinelo. De bota. Sem camisa. Cobertos até o pescoço. Com cabelos à moda punk ou sem cabelo algum. Gente do mundo inteiro que vive uma democracia de fato. Gente diferenciada sim. Mas, pela diferença de saber conviver num espaço, e não por se achar diferente de outros apenas pelo que cada um tem ou não posses."
Saturday, June 4, 2011
Feiras e a escultura do Madison Square Park
Feiras em junho
Kudu-lah, da Jennifer
Yumi Chen
Nem é preciso dizer que depois de um longo inverno todo mundo quer aproveitar o tempo bom ao ar livre. Uma ótima oportunidade para curtir a cidade sem precisar enfrentar lojas lotadas - em ambientes com ar condicionado para agradar aos esquimós - é visitar as várias feiras que vão pipocar por Nova York nos próximos meses. (No link acima, você tem uma lista dos eventos programados para junho.)
Esta semana, visitei a feira do Madison Square Park, que deve ter uma segunda edição nos próximos meses. O parque fica bem na frente do conhecido edifício Flatiron, um dos primeiros arranha-céus de Nova York, que tem esse nome por causa do formato semelhante ao de um ferro de passar roupas antigo. O nome original do edifício era Fuller.
O Madison Square Park fica na interseção da quinta avenida com a Broadway e rua 23. O nome é uma homenagem à James Madison, quarto presidente dos Estados Unidos.
Já há sete anos o parque patrocina um programa de arte contemporânea. No momento, a exibição inclui a bela escultura "Echo", do festejado artista espanhol Jaume Plensa. O escultor, que vive em Barcelona, é conhecido internacionalmente pela criação de grandes obras para áreas públicas.
A monumental Echo mostra a cabeça de uma menina de nove anos perdida em seus sonhos. São mais de 13 metros de mármore branco harmoniosamente expostos em meio ao verde e ao concreto. Imperdível e gratuito!
Saturday, May 21, 2011
"Cavalo de Guerra", no Lincoln Center
Vídeo feito pelo Lincoln Center
"War Horse", Vivian Beaumont, Lincoln Center
Acabo de chegar do teatro e não quero esperar até amanhã para escrever: "Cavalo de Guerra" é um espetáculo impressionante. Tão impressionante que conseguiu comover Steven Spielberg. Depois de assistir à montagem, ele decidiu produzir a sua versão da história para o cinema - e o filme já é um dos mais aguardados de 2011.
"Cavalo de Guerra" ("War Horse", em inglês) é baseado na obra infanto-juvenil do inglês Michael Morpurgo e adaptado por Nick Stafford, também britânico.
No teatro, os cavalos, muito bem feitos, são movidos por atores. Mas os movimentos, e até a respiração, são tão perfeitos que o público consegue por vários momentos esquecer que aqueles não são cavalos de verdade - e se emocionar com a bela história de amizade.
A obra teatral viaja da Inglaterra rural para os campos de batalha na França durante a Primeira Guerra Mundial. A grande estrela da história é Joey, o cavalo do adolescente Albert, que é vendido para a cavalaria inglesa, capturado pelos alemães e quase morto durante a guerra.
Para tornar Joey um cavalo quase verdadeiro, duas pessoas ficam dentro do corpo, operando as pernas e o torso. Uma terceira é responsável pelo movimento da cabeça.
Como toda a história de guerra, "War Horse" é muito triste. Estima-se que, além das cerca de 10 milhões de pessoas que perderam as vidas durante a Primeira Guerra, muitos cavalos tenham sido sacrificados. Li que alguns historiadores calculam que apenas 62 mil cavalos tenham retornado para casa depois da guerra. Fala-se que, possivelmente, milhões tenham sido enviados aos campos de batalha.
Felizmente, "Cavalo de Guerra" tem um final feliz, mas isso não impede que lágrimas sejam derramadas durante e no encerramento do espetáculo.
Fica aqui a dica. A peça é inesquecível, mas a compreensão dos diálogos é importante, a menos que o espectador queira apenas se deliciar com a perfeição dos movimentos dos cavalos, em especial os do sofrido e heroico Joey.
Sunday, May 15, 2011
Navegando pela rota turística
Estátua da Liberdade
Não há turista no mundo que venha a Nova York pela primeira vez e não queira ver a Estátua da Liberdade. O monumento doado pelos franceses aos americanos recebe mais de 3 milhões de visitantes por ano e, junto com o Empire State Building, está entre os pontos turísticos mais populares da cidade.
"A Liberdade Iluminando o Mundo" (em inglês: "Liberty Enlightening the World", e em francês: "La Liberté Éclairant le Monde") foi projetada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi, que contou com ajuda do engenheiro francês Gustave Eiffel, o arquiteto da Torre Eiffel, para a montagem da parte metálica interna. A estátua ganhou o status de monumento nacional em 1924, mas está em Nova York desde 1886.
Para ver e entrar na senhora Liberdade, é preciso pegar a barca que vai até a Ilha da Liberdade e Ellis Island, onde fica o Museu da Imigração. O ingresso é acessível, US$ 5 para crianças, US$ 13 para adultos e US$ 10 para idosos. O ponto de partida em Manhattan é o Battery Park e os horários de acesso variam um pouco dependendo da época do ano, mas normalmente ficam entre 8h30, saída da primeira barca de Manhattan, e 17h15, partida da última barca de regresso. A entrada na parte interna tem um limite diário e, por isso, é preciso fazer reservas antecipadas.
Uma outra opção para chegar perto da famosa estátua enfrentando menos fila é fazer um passeio de barco. Existem várias alternativas, incluindo viagens mais sofisticadas em veleiros e horários especiais, como o pôr do sol.
O passeio que você vai ver no vídeo é um dos mais simples e acessíveis: dura 60 minutos e custa US$ 25 dólares por pessoa. O barco sai do Pier 17, ao lado do South Street Seaport, um local de lojas e restaurantes, bem gostoso para visitar no verão.
Embora para muita gente o ponto alto seja a estátua, mesmo a viagem mais curta dá ao visitante a chance de passar debaixo das famosas pontes de Nova York e de ver os arranha-céus de um outro ângulo. Turístico? sim. Maravilhoso? também!
Saturday, May 7, 2011
Café, pão de queijo, pão de mel e brigadeiro
OCafe
482 Avenue of the Americas
New York, NY 10011-8410
(212) 229-2233
Tenho certeza de que mesmo o mais convicto dos expatriados morre de saudades de tomar um café com pão de queijo no meio da tarde. Eu, uma expatriada cambaleante, acho que nada substitui a combinação!! Também sou fã incondicional de brigadeiros!!
Por isso, quando li sobre OCafe no blog da Brigadeiro Bakery NYC, da chef Mariana Vieira, fui lá checar. Mas só agora consegui fazer um vídeo do café.
OCafe, localizado na entrada do West Village, serve café, pão de queijo, brigadeiro, pão de mel, açaí e bolos com gostinho do Brasil.
Esse café tropical foi criado pelo chef Fernando Efrain, um argentino que morou dez anos no País e conhece muito bem a nossa culinária.
É interessante porque, para fazer este vídeo, estive três vezes no OCafe. E sempre me deparei com clientes americanos. Na última visita, conversei com alguns para sentir a resposta ao sabor brasileiro. Vocês vão ver isso com mais detalhes no vídeo.
Embora Nova York tenha vários restaurantes brasileiros, a cidade estava mesmo precisando de um café tipicamente brasileiro. Tomara que o Fernando abra muitos outros, para que a gente possa mais facilmente dar uma escapadinha no meio da tarde para saborear um café com pão de queijo (e um brigadeiro da Mariana de sobremesa)!!
482 Avenue of the Americas
New York, NY 10011-8410
(212) 229-2233
Tenho certeza de que mesmo o mais convicto dos expatriados morre de saudades de tomar um café com pão de queijo no meio da tarde. Eu, uma expatriada cambaleante, acho que nada substitui a combinação!! Também sou fã incondicional de brigadeiros!!
Por isso, quando li sobre OCafe no blog da Brigadeiro Bakery NYC, da chef Mariana Vieira, fui lá checar. Mas só agora consegui fazer um vídeo do café.
OCafe, localizado na entrada do West Village, serve café, pão de queijo, brigadeiro, pão de mel, açaí e bolos com gostinho do Brasil.
Esse café tropical foi criado pelo chef Fernando Efrain, um argentino que morou dez anos no País e conhece muito bem a nossa culinária.
É interessante porque, para fazer este vídeo, estive três vezes no OCafe. E sempre me deparei com clientes americanos. Na última visita, conversei com alguns para sentir a resposta ao sabor brasileiro. Vocês vão ver isso com mais detalhes no vídeo.
Embora Nova York tenha vários restaurantes brasileiros, a cidade estava mesmo precisando de um café tipicamente brasileiro. Tomara que o Fernando abra muitos outros, para que a gente possa mais facilmente dar uma escapadinha no meio da tarde para saborear um café com pão de queijo (e um brigadeiro da Mariana de sobremesa)!!
Saturday, April 30, 2011
Viagem a Hershey
Hershey, PA
Que vem do Brasil para Nova York quer aproveitar cada segundo da cidade, o que é mais do que compreensível e recomendável!! Mas os que chegam para passar um tempo mais longo podem ter interesse em explorar também o que existe nas redondezas. E não faltam opções de viagens relativamente curtas nos estados de Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia.
Uma das inúmeras pequenas cidades turísticas da região é Hershey, que fica na Pensilvânia - a cerca de três horas de carro de Nova York. O nome - mais do que conhecido - veio do fundador, Milton Hershey, que criou a famosa marca de chocolate.
É uma viagem ideal para famílias e para amantes do chocolate. Afinal, a quilômetros de distância já dá para sentir o cheiro do chocolate. E, ao chegar em Hershey, não há como escapar: mesmo o mais contido dos turistas acaba se lambuzando. Melhor nem tentar resistir e deixar para queimar os quilinhos extras na volta!!
Só para contextualizar: Milton Hershey foi um empreendedor. No começo do século passado, teve a ideia de popularizar o chocolate, que até então era um doce de elite.
Em 1903, começou a construção da enorme fábrica de chocolate na Pensilvânia, a primeira a produzir chocolate para as massas. E, ao redor dela, criou uma cidade modelo para seus empregados, com transporte público barato, sistema de educação de boa qualidade e áreas de lazer, entre elas o HersheyPark, que abriu suas portas em 1907. Mais tarde, vieram os hotéis, o Hershey, que é o mais luxuoso (onde funciona um conhecido spa), e o Hershey Lodge, muito procurado por famílias.
Na área de lazer, também funcionam o complexo Chocolate World, com uma série de atrações, incluindo filmes em 3D e uma fábrica de chocolate, e o Hershey Story, bem mais recente, um museu sobre a cidade, onde há também um laboratório com aulas sobre o chocolate.
O vídeo acima foi feito durante a semana da Páscoa, quando a cidade se torna especialmente agitada!! Como já disse, é um ótima viagem para fazer com as crianças. Sem elas, bem, acho que uma boa opção seria estender a viagem até à histórica Filadélfia - mas vou deixar para falar mais sobre isso no futuro. Por enquanto, aproveitem Hershey!
Sunday, April 17, 2011
Wicked, vídeo da Broadway.com
http://www.wickedthemusical.com/
TKTS
Este é o único vídeo do blog feito por terceiros. É mais difícil fazer vídeos de musicais - eu até que tentei - e existe também a questão de direitos autorais. Para contornar os problemas, estou usando um vídeo oficial da Broadway.com, para falar de um musical muito bacana: o Wicked.
Há quem goste, há quem ache turísticos e previsíveis. Mas a verdade é que os musicais da Broadway estão entre as grandes atrações de Nova York.
Tenho que admitir que sou fã! Vejo e revejo. E ainda assim me impressiono todas as vezes com a grandiosidade das produções e com o profissionalismo dos artistas e músicos.
Faz pouco tempo fui assistir ao Wicked, que conta a história das bruxas de OZ antes da chegada da Dorothy. Amei!! Acho que é o melhor musical em cartaz na Broadway atualmente.
Baseado na obra da Gregory Maguire, está entre os 20 musicais de maior duração na Broadway. Em outubro do ano passado, Wicked completou sete anos em cartaz.
O musical conta a história de Elphaba, a futura Bruxa do oeste, e da sua relação com Galinda, ou Glinda, a bruxa boa do sul. É uma relação de opostos, testada pela descoberta do governo corrupto de OZ e pelo amor por um mesmo homem.
O musical faz várias referências a OZ e mostra, da sua forma, como surgem o homem de lata, o espantalho e o leão.
Wicked já quebrou vários recordes de bilheteria, ganhou vários prêmios e se tornou um dos musicais mais populares entre os turistas americanos. Por isso, vale a pena comprar os ingressos com antecedência.
Os diálogos de Wicked são bastantes importantes para a compreensão da história. Por isso, se você não está seguro de que vai entender os diálogos em inglês, pode ser interessante ler um pouco mais sobre o enredo, antes de chegar ao teatro.
Uma observação: além do link para a página oficial do musical, coloquei também o link para a página do TKTS. São três bilheterias em Nova York, em Times Square, South Street Seaport e Brooklyn.
Muita gente já conhece e usa, mas não custa lembrar que é possível comprar ingressos com 20% a 50% de desconto nessas bilheterias.
As bilheterias de Times Square só vendem ingressos para o dia da apresentação. Mas as demais também oferecem ingressos com um dia de antedecedência para as apresentações da tarde.
O TKTS aceita dinheiro, cartão de crédito e cheques de viagem. No site, você pode ter uma ideia dos shows para os quais eles dão descontos. É uma referência básica, já que a oferta muda diariamente, dependendo da demanda nas bilheterias oficiais.
Segunda observação: por causa da grande procura, o Wicked normalmente não é oferecido nessas bilheterias. Mas você encontra vários dos musicais populares, como o Fantasma da Ópera, um dos favoritos entre os turistas, e o Billy Elliot, que, na minha opinião, é espetacular!
Sunday, April 10, 2011
Jardim Botânico, sem palavras
Jardim Botânico do Brooklyn
1000 Washington Ave, NY 11225
(718) 623-7200
bbg.org
Neste vídeo, deixei o discurso de fora. Acho que as imagens do início da primavera não precisam de comentários. O vídeo é curto e tem muita coisa bacana que acabou ficando de fora porque o parque é tão grande que não consegui visitar todas as áreas numa só tarde.
Mas fica aqui, para dar o gostinho.
Nem preciso falar que a primavera é a melhor época do ano para visitar o belo Jardim Botânico do Brooklyn. O jardim tem mais de 200 cerejeiras de quarenta e duas espécies asiáticas - pelo que li, é uma das maiores concentrações dessas espécies fora do Japão.
As primeiras cerejeiras foram doadas pelo governo japonês depois da Primeira Guerra Mundial. Por isso, nesta época, o jardim realiza o festival Hanami, para valorizar o desabrochar das flores.
O jardim fica próximo aos bairros de Park Slope e Prospect Heights, numa área de 21 hectares. É muito bem administrado e oferece cursos, visitas guiadas e um extraordinário salão para festas de casamento.
Minha área favorita é a estufa, com plantas do deserto, plantas tropicais e aquáticas. Há também um imperdível museu do bonsai. E, na entrada, um parquinho delicioso para as crianças!
Embora a cidade esteja lotada de brasileiros, não encontrei nenhum na minha visita ao jardim botânico. Apesar de ficar fora de Manhattan, o parque certamente justifica os minutos perdidos na viagem de metrô!!
Sunday, April 3, 2011
Guerra de Travesseiros
Dia International da Guerra de Travesseiros
Em Nova York, Union Square
Até o último fim de semana, nunca tinha ouvido falar do dia internacional da guerra de travesseiros. Depois do último fim de semana, jamais vou esquecer que ele existe.
Fiquei impressionada com a aglomeração na Union Square, em Manhattan. Mas confesso que, não fosse pelo blog, não pensaria em passar mais que 15 minutos acompanhando a confusão. Também não levaria crianças para participar do evento porque acho que algumas pessoas se excedem e colocam mais força do deveriam ao chocoalhar os travesseiros.
Por outro lado, reconheço que para muita gente - especialmente para os adolescentes e para os jovens de vinte e alguns anos - é um evento divertido e uma oportunidade de usar o espaço urbano de maneira lúdica, além de uma forma de cartarse coletiva.
A guerra internacional dos travesseiros foi iniciada há quatro anos, sendo que este ano o evento incluiu 115 cidades em 39 países. O Brasil não dormiu no ponto e aderiu ao movimento em 2009.
A "guerra" faz parte de um fenômeno urbano batizado de "flash mob", definido pela Wikipédia como um movimento que promove aglomerações instantâneas em locais públicos para realizar atos inusitados, mas previamente combinados.
Um aspecto interessante é que aqui em Nova York os voluntários de abrigos - especialmente os de animais - estão aproveitando o evento para recolher e reaproveitar os travesseiros. Os que não são destruídos no "campo de batalha" vão parar na pilha de doações.
Se você estiver em Nova York ou em outra grande cidade que realiza o evento no futuro, vale a pena levar a câmera ou a filmadora para registrar este acontecimento que vai te deixar de olhos bem abertos!
Monday, March 28, 2011
Aplausos no metrô
Susan Keser
Susan.keser@gmail.com
www.newyorkviolinist.com
718-715-8646
O metrô de Nova York descrito em poucas palavras: sujo, barulhento, essencial e democrático. O executivo de Wall Street que ganha(va)milhões de dólares por ano usa. O trabalhador também. Os dois se tornam igualmente invisíveis na nuvem de gente que se amassa nos vagões nos horários de pico. E, quando podem, se sentam lado-a-lado, com uma edição do Wall Street Journal ou a marmita apoiada nas pernas.
As estações do metrô nova-iorquino são enormes e muito bem conectadas entre si. Todos os dias os intermináveis corredores e as plataformas repletas de gente apressada se tornam palco de músicos e outros artistas independentes.
Eu não me canso de admirar a perseverança desses homens e mulheres que, mesmo em condições difíceis, conseguem tornar mais agradável a vida de quem usa o metrô.
Por acaso, outro dia, me deparei com a violinista Susan Keser e fiquei impressionada com o talento dela. A Susan gentilmente parou de tocar para me dar uma entrevista. Como você vai no vídeo, ela tem uma longa formação musical e uma extensa carreira internacional. Mas não quer
mais fazer audições para conseguir empregos. Também não tem vontade de trabalhar em um escritório. Então, a Susan se apresenta no metrô - e faz outros trabalhos autonômos, como tocar em casamentos.
No mesmo dia, conheci um gaitista chinês de sorriso gentil com quem eu mal pude conversar por causa da barreira da língua.
Fiquei emocionada com os dois. Além do talento, da formação musical e da rotina difícil de trabalho, eles têm em comum a doçura e o amor pelo que fazem. Aproveitando os adjetivos dados ao metrô, deixo aqui meus intermináveis, barulhentos e essenciais aplausos para a violinista e o gaitista!
Sunday, March 20, 2011
Passeio pelo Eataly
Eataly
200 5th Avenue, NY 10010
(646) 398-5100
eatalyny.com
Nova York é uma cidade de superlativos. É onde fica o Empire State Building, o arranha-céu de 102 andares que por 41 anos foi o edifício mais alto do mundo. É também a cidade que abriga o Times Square, o inquieto largo comercial com gigantescos luminosos, só para dar alguns exemplos.
Na sequência das grandes construções, no ano passado, Nova York ganhou um centro comercial de produtos italianos, incluindo vários restaurantes e balcões de alimentos frescos. Li na época uma crítica dizendo que o Eataly era tão completo que só faltava ter passeios de poneis para ser mais surpreendente.
O Eataly foi "importado" da Itália numa parceria que inclui o fundador italiano, Oscar Farinetti, e o chef Mario Batali. É ao mesmo tempo sofisticado e casual. Está sempre cheio, mas é também acolhedor por ser muito grande e oferecer várias opções para quem quer fazer compras ou se sentar para comer ou tomar um café.
Muitos dos produtos vendidos no Eataly não são necesariamente baratos, mas são variados e de boa qualidade.
Desde a inauguração, estive no Eataly várias vezes e sempre comi bem. Recentemente, fiz uma visita acompanhada pelo chefe responsável pelas massas frescas. O brasileiro Felipe Saint Martin literalmente adora colocar a mão na massa e é um defensor do movimento que em inglês foi batizado de "slow food", uma associação internacional fundada por Carlo Petrini em 1986, para promover a cultura da comida e o vinho. Eles também promovem a biodiversidade alimentar e agricultural e são um pilar conceitual para o Eataly.
De uma forma bem resumida, este mercado com mais de 4,6 mil metros quadrados é composto de:
· Café, sorveteria, área de doces e loja de vinhos
· Restaurantes de massas, verduras, carnes e peixes e uma praça central
· Área de confecção de massas frescas
· Padaria, açougue e peixaria
· Livraria e artigos para o lar
· Balcões de frutas e verduras
· Escola de culinária, entre outras coisas.
O Felipe Saint Martin, casado com a jornalista brasileira Tania Menai, tem uma longa experiência culinária internacional, incluindo anos no prestigiado restaurante Gramercy Tavern, em Nova York. Que a massa fresca - a culpada de tudo!!, como me disse o Felipe - lhe traga ainda mais sucesso! Obrigada pelo passeio, Felipe!
Sunday, March 13, 2011
Restaurantes com crianças
Serafina
29 East 61st Street
(212) 702-9898
Landmark
179 West Broadway
(212) 343-3883
Nunca se falou tanto português em Nova York. Para deleite de uma brasileira eternamente saudosa como eu, é impossível ir a uma loja, a um restaurante ou até dar uma volta de quarteirão em Manhattan sem ouvir português.
Esse vigoroso fluxo de turistas brasileiros não é diferente apenas quantitativamente. Antes, eu esbarrava mais em casais e grupos de jovens. Agora que o real virou moeda forte, me deparo com famílias inteiras de São Paulo, Rio e outros estados brasileiros.
Ou seja, o turismo efervescente também esquentou a demanda por informações sobre o que fazer com crianças e adolescentes em Nova York. Como já disse aqui no blog, uma ótima fonte é o NY With Kids, da Paula Duailibi, que também é uma das sócias dos guias NYLocal, um conjunto de listas muito bem elaboradas, em 16 categorias (entre elas, NY com crianças, adolescentes, moda e beleza).
Recentemente, fizemos um vídeo juntas. Mas, para que o vídeo não ficasse excessivamente longo, acabei não incluindo algumas dicas de restaurantes bacanas para toda a família.
Para não deixar a informação pela metade, voltei a me reunir com a Fabiana Saba Sutton, porta-voz dos guias, e visitamos dois restaurantes: o Serafina, que tem também uma unidade em São Paulo, e o Landmark, que fica no centro comercial do Time Warner.
São lugares bonitos, agradáveis e com boa comida, onde as crianças são bem-vindas!!!
Obrigada, mais um vez, Paula e Fabi, por participarem do blog!!! Uma menção especial aqui também às mães da Marina, da Luiza e da Isabela, que conhecemos no Serafina e que nos "emprestaram suas estrelas".
Sunday, March 6, 2011
High Line, um parque incomum
Friends of the High Line
529 W 20th St # 8W
New York, NY 10011-2800
(212) 206-9922
thehighline.org
O High Line certamente não é um parque qualquer. Não é comum porque é elevado. Não é corriqueiro porque carrega uma história de mais de 80 anos. Não é igual a outros porque fica em uma antiga estrutura ferroviária, localizada entre as ruas 14 e 30, no lado oeste de Manhattan.
O High Line foi construído em 1930, parte de um gigantesco projeto de infraestrutura público-privado. O objetivo era tirar os trens das ruas do maior distrito industrial de Manhattan na época. Mas a geografia econômica da cidade mudou com o passar dos anos. E a linha perdeu sua utilidade.
Ameaçado de demolição, o High Line foi salvo por um grupo sem fins lucrativos chamado "Friends of the High Line". O grupo foi formado em 1999 e a construção do parque foi iniciada em 2006. A primeira área - que você vai ver no vídeo - foi inaugurada em meados de 2009. Ela vai da rua Gansevoort, no chamado "Meatpacking District", até a rua 20. A próxima etapa, cobrindo mais 10 ruas, até a 30, está prevista para ser aberta em breve.
O High Line funciona diariamente das 7 da manhã às 8 da noite. Você pode ter acesso ao parque pelas seguintes entradas, próximas à 10a. avenida:
- ruas Gansevoort, 18 e 20 (escadas)
- ruas 14 e 16 (escadas e elevador)
Como está numa região badalada, o parque fica perto de lojas sofisticadas e restaurantes disputados. É um passeio barato, charmoso e que tem a cara de Nova York!!!
Uma curiosidade: quando vi os móbiles com palavras de otimismo à venda no High Line, imediatamente reconheci o trabalho de Kate, uma artista que entrevistei em dezembro, para o vídeo "Natal na Praça". Acabei conhecendo o marido dela, o Ryan, que foi quem a inspirou. Adorei a coincidência!
Sunday, February 27, 2011
Barba e cabelo à moda antiga
Paul Molé
1031 Lexington Ave # 1
New York, NY 10021-3525
(212) 988-9176
paulmole.com
Como você pode imaginar, barbearias não são a minha especialidade. Mas outro dia me deparei com uma bela e antiga barbearia localizada no Upper East Side e achei que seria um assunto interessante para o blog. Até porque percebo que cada vez mais os homens buscam serviços diferenciados e cuidam mais explicitamente de si mesmos.
A Paul Molé barbeia os nova-iorquinos desde 1913. É um desses poucos lugares que resistiram ao passar dos anos, mas que não apagaram os sinais do tempo. A barbearia tem cadeiras tradicionais, belas pias de porcelana e aqueles antigos postes coloridos. Também não faltam fotos autografadas de celebridades, entre elas uma bela foto de Henry Fonda logo na entrada. Outro conhecido frequentador da Paul Molé, entre vários outros, foi o escritor John Steinbeck, autor de Vinhas da Ira. O toque de modernidade fica por conta das tevês de tela fina.
Hoje a Paul Molé pertence ao barbeiro Adrian Wood e sua família. Wood, que se especializou na Inglaterra, começou a gerir a barbearia no início da década de 70, após a morte de Molé.
Agora, se você está curioso para saber quanto custam os serviços Paul Molé, vão aqui algumas informações práticas: a barba clássica - feita com capricho, digo porque vi o tempo que eles gastam com cada cliente - sai por US$ 35. Se você quiser uma massagem, o valor final fica em US$ 45. O preço inicial do corte de cabelo é US$ 34 e também pode custar mais se o cliente optar por serviços adicionais.
Uma das profissionais do Paul Molé é a Natália, uma brasileira de Minas Gerais, que pode atender os clientes que preferirem falar português.
Mesmo que você venha a Nova York à passeio, uma visita à Paul Mole me parece digna de uma foto para enviar aos amigos ou colocar no Facebook!
Friday, February 18, 2011
Intrepid, para todas as idades!
W 46th St & 12th Ave,
New York, NY 10036
(212) 245-0072
intrepidmuseum.org
Todo mundo sabe que em Nova York não faltam opções para quem gosta de museus. Entre as muitas alternativas, o Intrepid é especialmente interessante para quem visita a cidade com a família.
O gigantesco navio, que hoje serve de museu, foi usado na Segunda Guerra Mundial e no Vietnã. O Intrepid chegou a fazer sete viagens ao redor do mundo e sobreviveu a vários ataques militares.
Está atracado no Pier 86, na parte oeste da cidade, e serve de museu desde 1982. Anualmente, o Intrepid recebe quase 1 milhão de visitantes. O museu oferece visitas guiadas e várias atividades interativas, especialmente para as crianças. Os menininhos adoram!!!!
O submarino USS Growler é um dos pontos altos. O outro, certamente, é o Concorde da British Airways. Pra mim, a atração mais bacana do museu!!
O Concorde nasceu de uma iniciativa franco-inglesa. Entrou em operação em 1976 e foi o único supersônico a transportar passageiros no mundo. O avião era capaz de cruzar o Oceano Atlântico em menos de de três horas, ou menos da metade do tempo necessário a um jato comum.
O Concorde foi aposentado em 2003, depois de protestos de ambientalistas e de um acidente em decolagem em 2000.
Embora já tivesse ouvido falar muito bem do Museu Intrepid, só me animei a visitá-lo depois dos comentários feitos pela Fabi Saba Sutton e pela Paula Duailibi, do blog "NY with Kids". E valeu muito a pena!!!!!!!!!
Friday, February 11, 2011
Imagens do Bryant Park
Bryant Park
500 5th Ave, 1120
New York, NY 10110-0002
(212) 768-4242
bryantpark.org
O Bryant Park é um exemplo de renovação urbana. Um parque antigo, que passou por um longo longo período de decadência, mas que foi revitalizado na década de 90. Hoje, é administrado por um grupo sem fins lucrativos.
O parque tem 39 mil metros quadrados e fica numa região central da cidade, entre a 5a. e a 6a. avenidas, junto às ruas 40 e 42.
O Bryant Park fica colado à biblioteca pública de Nova York. Como a própria cidade, é um lugar que se transforma e acompanha as diferentes estações do ano. No verão, o Bryant Park vira palco de um festival de cinema e no inverno, mais perto do Natal, ganha uma feira de artesãos e produtores locais, além de uma enorme e bem cuidada pista de patinação, a única que não cobra entrada em Nova York.
No Central Park, o valor da entrada varia de US$ 10,50 a US$ 15, para adultos e até US$ 5,75 para crianças. No Rockfeller Center, os preços mudam de acordo com o período do inverno, podendo chegar a US$ 17 para adultos e US$ 12, crianças.
Se você não tem seu próprio par de patins, pode alugá-lo no Bryant Park por US$ 13 dólares - é o dobro do que custa no Central Park, mas no fim das contas ainda compensa.
Junto ao parque também funciona o restaurante/bar Celsius, um lugar para almoçar, jantar ou só tomar uma bebida. O restaurante oferece uma bela vista para a pista de patinação e tem aquecimento nas áreas externas. Não posso falar mais do que isso porque nunca comi no Celsius. Assim que experimentar, eu conto!!
Saturday, February 5, 2011
Filmes e seriados em NY
onlocationvacations.com
Quem mora em Nova York está acostumado a se deparar com gravações de filmes e seriados. Da estação de metrô de Times Square ao parque Washington Square, passando pelo bondinho de Roosevelt Island, Nova York já foi - e continua sendo - pano de fundo para milhares de filmes, séries de televisão, comerciais e vídeos musicais.
Outro dia, esbarrei numa dessas filmagens e achei que seria legal mostrar um pouco no blog. Quando vi a aglomeração de caminhões, parei para me informar com algumas meninas que acompanhavam a movimentação. Por acaso, uma delas era brasileira. A ¥ohanna me contou que eles estavam gravando a série "Gossip Girl", que faz muito sucesso no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Embora eu nunca tivesse visto o seriado, fiquei sabendo que ele retrata - segundo os relatos, de forma irreal - a vida de um grupo de jovens que vive em Manhattan. Depois, li que Gossip Girl teve origem numa série de livros escritos por Cecily von Ziegesar, contando a história da vida glamourosa de adolescentes nova-iorquinos. A história é narrada por uma misteriosa blogueira que conta todos os detalhes do dia-a-dia dos personagens no seu blog.
Além de me informar sobre o popular seriado, percebi também que, para muita gente, acompanhar esse tipo de evento pode ser um grande programa. A própria Yohanna me contou que ela e as amigas, que estão estudando inglês em Nova York, ficaram sabendo da filmagem no site onlocationvacations.com. Lá é possível descobrir o que está sendo filmado em Nova York num determinado dia e em que ruas da cidade.
Não quer dizer que você vai chegar muito perto dos atores, como fica claro no vídeo acima. Mas dá para sentir o clima agitado de uma filmagem em Nova York.
Então, fica aqui a dica!
Sunday, January 30, 2011
Nova York com crianças
NYLocal
nylocalguides.blogspot.com
Tudo começou quando meu amigo Sérgio me procurou sugerindo que o blog desse dicas para quem vem para Nova York com crianças. O Sérgio, por sua vez, queria ajudar a Michelle, amiga dele que estava pensando em fazer a primeira grande viagem internacional com o filho Pedro, de um ano. Bom, embora eu também seja mãe, é difícil produzir uma grande matéria no blog porque eu tenho que me que dividir entre as minhas centenas de obrigações diárias, que incluem a família e o trabalho.
Então, a primeira ideia foi fazer uma entrevista com a Paula Duailibi, que tem o blog "NY with Kids", uma referência para todas mães que moram e visitam Nova York, e assim reunir uma série de dicas num só bate-papo.
Além do blog - que está na minha lista - a Paula, junto com três amigas, criou os guias NYLocal que mostram de uma forma simples o que há para fazer em Nova York. São listas muito bem produzidas em 16 categorias, que incluem moda, arte, gastronomia e atividades com crianças, entre outras.
Os guias podem ser comprados pela internet, por US$ 1,99 cada. Assim, é possível ter a lista também no seu telefone.
A Paula adora escrever e falar com as pessoas, mas prefere ficar longe das câmeras. A Fabiana Saba Sutton, mãe de duas menininhas, tem atuado como uma porta-voz da empresa - já que as duas têm uma grande relação de amizade.
Nós três nos encontramos uma tarde no Rockfeller Center e produzimos este vídeo - que é bem diferente de tudo o que eu já fiz no blog e que, é claro, acabou me dando um monte de ideias.
Além dos guias, a Paula e as amigas também criaram um serviço de concierge. Ou seja, o brasileiro que chega aqui pode contratá-las para fazer um tour customizado, incluindo carro com motorista e almoço num lugar bem bacana!! Elas também dão assessoria às famílias brasileiras que estão se mudando para a cidade.
A Paula e suas sócias são muito empreendedoras e, com certeza, você vai ouvir falar mais delas neste e em muitos outros blogs!! Obrigada, Paula e Fabi!!
Aliás, eu queria comentar que adoro o ideia de fazer do Linha Amarela um fórum aberto. Ou seja, assim como o Sérgio, não hesite em me procurar, se você tiver uma sugestão. Da mesma forma, se você quiser participar de um vídeo e dividir dicas sobre um assunto ou um lugar que você conhece bem em Nova York, entre em contato!
Thursday, January 27, 2011
Por enquanto...
A neve encurtou a semana de quem mora em Nova York. A cidade escureceu muito cedo todos esses dias e eu fiquei sem tempo para produzir um vídeo mais elaborado. Mas aproveitei hoje meu curto trajeto de casa até o metrô para fazer algumas imagens da cidade ainda branca. Na realidade, são imagens de Roosevelt Island, a pequena ilha mergulhada entre Manhattan e o Queens. Fica aqui, por enquanto...
Saturday, January 22, 2011
A história do chapéu
The Hat Shop
120 Thompson St, New York, NY 10012-3722
(212) 219-1445
thehatshopnyc.com
Para proteção ou enfeite? Como é que o chapéu vai parar na sua cabeça? Na minha, é por necessidade, quando está muito frio!!! Algumas vezes também para bloquear o sol.
Mas a relação das pessoas com o chapéu é muito pessoal e, ao mesmo tempo, cultural. Durante anos, o chapéu foi visto com um sinal de status. Até hoje, segundo Linda Pagan, dona da The Hat Shop, este é um acessório que distingue as pessoas. Ela diz que quem usa é visto como alguém confiante e que, por isso, acaba recebendo um tratamento diferenciado. Acredito. Especialmente quando o chapéu rouba a cena, tornando quase invisível o resto do corpo daquele que usa penas, pelos e outros artefatos na cabeça.
Como você pode imaginar, o chapéu surgiu para a proteção, seja do sol escaldante, do frio ou da chuva. O primeiro a adotá-lo, naturalmente, foi o homem - embora a mulher, com o tempo, tenha sido capaz de usá-lo muito melhor.
Embora eu seja muito discreta no uso deste importante acessório, acho que ele é um dos mais interessantes e expressivos. Por isso, visitei a The Hat Shop e pedi à Linda que me contasse um pouco mais sobre a história do chapéu. São trechos desse bate-papo que você vai ver no vídeo acima.
Esta loja singular em Nova York não é um lugar barato. É realmente pra quem gosta e não se importa em gastar um pouco mais para ter um acessório único na cabeça. O preço de um chapéu na The Hat Shop varia normalmente de US$ 150 a US$ 350 dólares, podendo ficar inclusive muito acima disto. Como tudo mais, é uma questão de gosto e prioridade!
Monday, January 17, 2011
A expansão do Museu da Imagem em Movimento
Museu da Imagem em Movimento
3601 35th Avenue, NY 11106
(718) 784-0077
movingimage.us
Foram necessários três anos e um investimento de US$ 67 milhões para transformar um museu já antiquado em um espaço surpreendentemente moderno e completo.
O projeto foi assinado pelo arquiteto Thomas Leeser e agora ocupa uma área de 9,2 mil metros quadrados, incluindo, além das galerias, um grande cinema, para 267 pessoas.
Eu conheci o antigo museu e fiquei espantada com a mudança. Embora o conceito seja o mesmo, a execução e a apresentação da ideia são muito diferentes de antes.
A chegada já é impressionante por causa das belas imagens em movimento projetadas numa enorme parede na frente dos caixas. No primeiro andar, também fica um café e o novo teatro, mas não chegamos a entrar.
O segundo andar é uma festa para os olhos, com fotos de artistas famosos, roupas de cinema, máscaras e cenários.
O terceiro andar tem grandes telões e atividades interativas, incluindo imagens 3D. Como fomos no dia seguinte à inaugração, tinha muita gente e acabamos não fazendo todas as atividades, que vão de montar um pequeno de filme de animação a editar seu próprio vídeo e experiências com o som de diálogos de filme. Enfim, é um lugar para várias visitas!!
Um detalhe, fomos com os nossos dois filhos, de 2 e 6 anos, e comprovamos que este é um museu para pessoas de todas as idades.
O preço do ingresso também é convidativo para toda a família: US$ 10 para adultos e US$ 5 para crianças.
Vale a pena reservar um buraquinho na agenda de viagem para esta visita ao Queens!
Tuesday, January 11, 2011
Sobrevoando Nova York
Downtown Heliport
Pier 6 & the East River
New York, NY 10004
Eu sei, eu disse que ficaria bem longe dos programas turísticos! Mas não resisti. Há muito tempo vinha planejando fazer um voo de helicóptero sobre Manhattan. E a ideia de documentá-lo no blog foi o leve empurrão de que eu precisava.
Mas antes de descrever a viagem, quero comentar que ela é curta e cara pelo tempo que dura. Esses voos partem do Pier 6, no sul de Manhattan, e têm preços variados. Mas a viagem mais simples, a que eu fiz, dura 15 minutos e custa US$ 150 - mais uma taxa de US$ 30, que no caixa pode virar US$ 15 - um funcionário da empresa me ofereceu um desconto na hora, para evitar que eu fosse checar a concorrência.
Disto isto, não dá pra negar: a viagem é linda!! Manhattan fica pequena vista de cima. Um emanharado de formas arquitetônicas, cercado por água. Quem cunhou a expressão selva de pedra para se referir às cidades grandes certamente não viu a ilha do alto. Se tivesse, teria usado palavras mais amenas - bosque, talvez, mas não selva! Menos equivocado estava quem decidiu apelidá-la de Big Apple!
Os pontos altos da minha viagem foram a parte central de Manhattan, onde está o Empire State Building, e a ponte George Washington. O ponto fraco: não chegamos tão perto da Estátua da Liberdade quanto eu gostaria. Qualquer viagem de barco pela ilha oferece uma vista muito mais impressionante da estátua doada aos Estados Unidos pelos franceses.
Se você tem interesse nesta bela e fugaz extravagância, lembre-se que pode fazer as reservas pela internet ou ir direto ao balcão. As empresas que fazem o voo a partir do Pier 6 me pareceram muito semelhantes em preços e atendimento. Então, vão aqui dois links:
http://www.libertyhelicopter.com/ e http://www.heliny.com
Boa viagem!
Friday, January 7, 2011
Arte para mais bolsos
Yellow Korner
100 Wooster Street, New York, NY 10012
(212) 966-6650
yellowkorner.com
Nova York tem cerca de 500 galerias de arte. Muitas delas ficam na região do Chelsea. O Soho, que costumava ser um polo importante para esses negócios, perdeu terreno porque muitos imóveis comerciais passaram a ser ocupados por lojas e restaurantes. Mas, na minha opinião, isso acabou até valorizando as galerias que ainda se encaixam na colcha de retalhos do bairro.
Recentemente, li que uma rede francesa chamada Yellow Korner tinha aberto sua primeira loja americana no Soho. Fiquei curiosa e fui conhecer. Confesso que o que me chamou a atenção não foi o endereço charmoso, mas sim a proposta da rede de vender fotografias de arte, em edições limitadas, a preços mais acessíveis. Por exemplo, uma obra de 40 por 50 centímetros, já com moldura, custa a partir de US$ 99.
A Yellow Korner trabalha com artistas em diferentes fases de carreira, mas quer se tornar um trampolim para os mais jovens. Segundo o proprietário em Nova York, Stepháne Brenot, a rede tem coleções bastante ecléticas para que todo mundo que entre nas galerias encontre algo do seu gosto. Além disso, as portas estão sempre abertas, para não intimidar os visitantes que queiram dar uma espiadinha.
Entre as obras que me chamaram a atenção, estão as da artista canadense Kourtney Roy. Ela é a modelo das próprias obras e usa e abusa do vermelho e da sensualidade feminina. As pernas que você vai ver no começo do vídeo são da artista - assim como a foto de encerramento.
A foto do leão (Lion in The Wind), do francês Laurent Baheux, também roubou o meu olhar por mais tempo. E o trabalho do artista japonês Kusakabe Kimbei é mesmo - como diz o dono da galeria - magnífico!
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