Scott Pelzel

Saturday, May 21, 2011

"Cavalo de Guerra", no Lincoln Center


Vídeo feito pelo Lincoln Center
"War Horse", Vivian Beaumont, Lincoln Center

Acabo de chegar do teatro e não quero esperar até amanhã para escrever: "Cavalo de Guerra" é um espetáculo impressionante. Tão impressionante que conseguiu comover Steven Spielberg. Depois de assistir à montagem, ele decidiu produzir a sua versão da história para o cinema - e o filme já é um dos mais aguardados de 2011.
"Cavalo de Guerra" ("War Horse", em inglês) é baseado na obra infanto-juvenil do inglês Michael Morpurgo e adaptado por Nick Stafford, também britânico.
No teatro, os cavalos, muito bem feitos, são movidos por atores. Mas os movimentos, e até a respiração, são tão perfeitos que o público consegue por vários momentos esquecer que aqueles não são cavalos de verdade - e se emocionar com a bela história de amizade.
A obra teatral viaja da Inglaterra rural para os campos de batalha na França durante a Primeira Guerra Mundial. A grande estrela da história é Joey, o cavalo do adolescente Albert, que é vendido para a cavalaria inglesa, capturado pelos alemães e quase morto durante a guerra.
Para tornar Joey um cavalo quase verdadeiro, duas pessoas ficam dentro do corpo, operando as pernas e o torso. Uma terceira é responsável pelo movimento da cabeça.
Como toda a história de guerra, "War Horse" é muito triste. Estima-se que, além das cerca de 10 milhões de pessoas que perderam as vidas durante a Primeira Guerra, muitos cavalos tenham sido sacrificados. Li que alguns historiadores calculam que apenas 62 mil cavalos tenham retornado para casa depois da guerra. Fala-se que, possivelmente, milhões tenham sido enviados aos campos de batalha.
Felizmente, "Cavalo de Guerra" tem um final feliz, mas isso não impede que lágrimas sejam derramadas durante e no encerramento do espetáculo.
Fica aqui a dica. A peça é inesquecível, mas a compreensão dos diálogos é importante, a menos que o espectador queira apenas se deliciar com a perfeição dos movimentos dos cavalos, em especial os do sofrido e heroico Joey.

Sunday, May 15, 2011

Navegando pela rota turística


Estátua da Liberdade

Não há turista no mundo que venha a Nova York pela primeira vez e não queira ver a Estátua da Liberdade. O monumento doado pelos franceses aos americanos recebe mais de 3 milhões de visitantes por ano e, junto com o Empire State Building, está entre os pontos turísticos mais populares da cidade.
"A Liberdade Iluminando o Mundo" (em inglês: "Liberty Enlightening the World", e em francês: "La Liberté Éclairant le Monde") foi projetada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi, que contou com ajuda do engenheiro francês Gustave Eiffel, o arquiteto da Torre Eiffel, para a montagem da parte metálica interna. A estátua ganhou o status de monumento nacional em 1924, mas está em Nova York desde 1886.
Para ver e entrar na senhora Liberdade, é preciso pegar a barca que vai até a Ilha da Liberdade e Ellis Island, onde fica o Museu da Imigração. O ingresso é acessível, US$ 5 para crianças, US$ 13 para adultos e US$ 10 para idosos. O ponto de partida em Manhattan é o Battery Park e os horários de acesso variam um pouco dependendo da época do ano, mas normalmente ficam entre 8h30, saída da primeira barca de Manhattan, e 17h15, partida da última barca de regresso. A entrada na parte interna tem um limite diário e, por isso, é preciso fazer reservas antecipadas.
Uma outra opção para chegar perto da famosa estátua enfrentando menos fila é fazer um passeio de barco. Existem várias alternativas, incluindo viagens mais sofisticadas em veleiros e horários especiais, como o pôr do sol.
O passeio que você vai ver no vídeo é um dos mais simples e acessíveis: dura 60 minutos e custa US$ 25 dólares por pessoa. O barco sai do Pier 17, ao lado do South Street Seaport, um local de lojas e restaurantes, bem gostoso para visitar no verão.
Embora para muita gente o ponto alto seja a estátua, mesmo a viagem mais curta dá ao visitante a chance de passar debaixo das famosas pontes de Nova York e de ver os arranha-céus de um outro ângulo. Turístico? sim. Maravilhoso? também!

Saturday, May 7, 2011

Café, pão de queijo, pão de mel e brigadeiro

OCafe
482 Avenue of the Americas
New York, NY 10011-8410
(212) 229-2233 ‎

Tenho certeza de que mesmo o mais convicto dos expatriados morre de saudades de tomar um café com pão de queijo no meio da tarde. Eu, uma expatriada cambaleante, acho que nada substitui a combinação!! Também sou fã incondicional de brigadeiros!!
Por isso, quando li sobre OCafe no blog da Brigadeiro Bakery NYC, da chef Mariana Vieira, fui lá checar. Mas só agora consegui fazer um vídeo do café.
OCafe, localizado na entrada do West Village, serve café, pão de queijo, brigadeiro, pão de mel, açaí e bolos com gostinho do Brasil.
Esse café tropical foi criado pelo chef Fernando Efrain, um argentino que morou dez anos no País e conhece muito bem a nossa culinária.
É interessante porque, para fazer este vídeo, estive três vezes no OCafe. E sempre me deparei com clientes americanos. Na última visita, conversei com alguns para sentir a resposta ao sabor brasileiro. Vocês vão ver isso com mais detalhes no vídeo.
Embora Nova York tenha vários restaurantes brasileiros, a cidade estava mesmo precisando de um café tipicamente brasileiro. Tomara que o Fernando abra muitos outros, para que a gente possa mais facilmente dar uma escapadinha no meio da tarde para saborear um café com pão de queijo (e um brigadeiro da Mariana de sobremesa)!!